sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nota postada no site Côrrea Neto

Assédio moral de secretário será denunciado nesta quinta pelo Sindsaude

O Sindicato dos Profissionais de Saúde (Sindsaude) vai denunciar nesta quinta-feira, 13, ao Ministério Público Estadual (MPE), o assédio moral praticado pelo secretário municipal de Saúde de Macapá, Eduardo Monteiro, durante uma paralisação ocorrida na segunda-feira, 10, na Unidade Básica de Saúde Rubin Brito Aronovitch, localizada no bairro Santa Inês.
Além da denúncia, o Sindsaude emitiu nota de repúdio. Segundo os profissionais, o secretário, de forma descontrolada, adentrou a UBS, ameaçando cortar o ponto dos profissionais e transferi-los para outras unidades. Retirou a faixa que informava a manifestação, além de proferir palavras de baixo calão. Detalhe: tudo foi gravado pela categoria.
O presidente do Sindsaude, Dorinaldo Malafaia, classificou o ato como antidemocrático, desrespeitoso e que revolta ainda mais a categoria. “Não serão atitudes como essas que irão calar o sindicato, muitos menos os trabalhadores. Vamos continuar fazendo mobilizações, não só neste mais em outras UBS, até que os problemas se revolvam”, comentou Malafia.
Antes de fazer a paralisação o Sindsaude informou o ato, através de documento, ao Ministério Público Estadual, ao Conselho Municipal de Saúde, e ao próprio secretário Eduardo Monteiro.
Motivos da paralisação: sobrecarga de trabalho dos profissionais da área de saúde, problemas estruturais como instalação elétrica, falta de água e energia elétrica, que comprometem a segurança dos profissionais bem como da população, bem como a falta de medicamentos e correlatos que tem prejudicado a população.
Resultados
Pelo menos no caso da Unidade Básica de Saúde Rubin Brito Aronovitch a paralisação deu resultado. Mesmo o secretário negando a existência do problema, na terça-feira, 11, um dia depois da paralisação uma equipe da prefeitura de Macapá esteve no local. Fez a limpeza da área externa e interna, colocou central de ar e resolveu o problema da falta de água e luz, além de repor alguns remédios e correlatos que estavam em falta.
Caos na saúde do município
A mobilização do Sindicato dos Profissionais de Saúde coincide com as denuncias feitas pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, Washington Picanço (PSB), que já ocupou os meios de comunicação pedindo que o poder público municipal resolva a falta de medicamentos e correlatos como amoxicilina, ambroxol, gazes, atadura, soro fisiológico e água destilada que estão em falta na maioria das unidade de saúde do município de Macapá.
“A falta desses remédios sobrecarrega o sistema de saúde, já que muitas vezes o cidadão com uma dor de cabeça, que poderia ser tratada na Unidade de Saúde, acaba indo para o Hospital de Emergências. O município tem responsabilidade a cumprir e queremos saber o motivo da falta desses remédios e correlatos, já foi feito uma licitação para a compra dos mesmos”, declarou o vereador.
De acordo com Dorinaldo Malafaia os vereadores de Macapá têm conhecimento do problema. No entanto, somente os vereadores Washington Picanço (PSB) e Clécio Vieira (PSOL) manifestaram apoio a categoria.
Do Sindicato dos Profissionais de Saúde fazem parte enfermeiros, técnicos em enfermagem, em laboratório e em radiologia, entre outros.
Contatos para entrevistas
Dorinaldo Malafia 8112-5050 ou 9164-5575
Washington Picanço 9981-3760
Nota de Repúdio
No dia 10 de outubro do corrente ano ocorreu a paralisação da UBS Rubin Brito Aronovitch. localizada no bairro Santa Inês, por conta de péssimas condições na infraestrutura, da interdição de algumas salas e a sobrecarga de trabalho.
A paralisação foi deliberada no dia 7/10 pelos trabalhadores da UBS, como forma de advertência ao poder público municipal. É necessário ressaltar que além do Sindsaude outras entidades acompanharam e apoiaram a manifestação, como por exemplo, o Coren e Associação de Moradores do bairro Santa Inês.
No entanto no dia da paralisação o Secretário de Saúde do Município de Macapá, Sr. Eduardo Monteiro, invadiu a UBS com total desequilíbrio emocional rodeado por “seguranças”, arrancando a faixa de paralisação, assediando moralmente todos os trabalhadores usando palavras de baixo calão e questionando a autonomia do Sindesaude.
O Sindicato vem a público esclarecer que atua de forma autônoma, tem posições independentes a polarização política entre Governo do Estado e Prefeitura de Macapá, e se pauta a partir das reivindicações dos trabalhadores da saúde e das demandas da população. É importante destacar ainda, que a atitude do Sr.º Secretário, demonstra sua total ignorância acerca do sucateamento na qual encontra-se as UBS’S de Macapá, situação comprovada quando afirmou desconhecer, até mesmo o fato, de ter sido ordem de sua secretaria a interdição das salas de curativo, observação e clinica médica. Como Médico o Sr. Eduardo Monteiro desconhecia também que o CRM já havia afirmado a impossibilidade da categoria médica permanecer atendendo no Rubin Brito Aronovitch.
Ao ser informado pelo sindicato, imediatamente disse que cortaria os pontos dos profissionais, em uma demonstração clara de desrespeito aos trabalhadores e ao direito de organização sindical. Em momento algum o secretario se propôs a buscar solução a questão, pelo contrario, utilizou de truculência e arbitrariedade contra profissionais de saúde, fato repudiado pelo Sindesaude.
Informamos ao prefeito Roberto Góes e ao seu secretariado que as mobilizações continuarão, e qualquer irregularidade será denunciada. Caso seja necessário continuaremos paralisados.
Sindicato dos Profissionais de Saúde (Sindsaude)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

UBS RUBIM ARONOVITCH: TRABALHADORES EM PARALISAÇÃO!



Na sexta-feira passada os trabalhadores da Saúde da Unidade Básica Rubim Aronovitch no Santa Inês refletiram e decidiram um dia inteiro de paralisação. A tentativa de sensibilizar as autoridades foi tomada a partir de meses sem a menos infraestrutura no local de trabalho. A falta de medicamentos, água, energia elétrica já são mais que frequentes, sem contar com as salas que foram interditadas pelos próprios trabalhadores pois oferecem risco a saúde dos trabalhadores e dos usuários. Ratos aparecem no laboratório, as fossas estão semi-abertas, fezes de pombos mancham as janelas de vidro!


A paralisação hoje começou as 7h e vai até 22h, sempre mantendo as emergências (infarto, vômito, alergia, asma). Logo pela manhã mesmo, os trabalhadores da UBS junto ao SINDESAÚDE, COREN-AP, lideranças comunitária do Santa Inês e Camara dos Deputados levaram as reivindicações ao Ministério Público do Amapá e marcou-se uma reunião para que as pautas sejam atendidas urgentemente.





SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACAPÁ ARRANCA FAIXA DA PARALISAÇÃO, DESRESPEITA E AMEAÇA OS TRABALHADORES DA UBS RUBIM ARONOVITCH

Trabalhadores da Saúde mobilizados na paralisação
O Secretário Municipal de Saúde de Macapá, Eduardo Monteiro, apareceu nesta tarde no Rubim Aronovitch arrancando a faixa da paralisação acusando de ser ilegal, ameaçando cortar o ponto de quem paralisasse e ainda assediando moralmente os trabalhadores tentando obrigar uma guarda municipal a expulsar o SINDESAÚDE da UBS. A guarda municipal disse que não ia expulsar ninguém pois estão no seu direito de reivindicar!


Queremos deixar bem claro que a paralisação é legal, há documentos que comprovam o aviso prévio além de ser inegável a necessidade de chamar a atenção para o caos que se encontra a Unidade!

O Secretário conseguiu despertar mais ainda a indignação dos trabalhadores que continuarão na luta por melhorias!



UM POUCO SOBRE A REALIDADE DA UBS RUBIM ARONOVITCH ...

Sala de Medicação Interditada: estufa queimada,
 falta de climatização e medicamentos


Falta de Energia Elétrica: trabalhadora usa a luz natural
para atender os usuários


Aviso na porta estampa a precariedade
da Unidade Básica



A falta de água e torneiras botam em risco
a saúde dos trabalhadores



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PREFEITURA DE MACAPÁ TIRA VALE-TRANSPORTE DOS AGENTES DE ENDEMIAS



Hoje, 03/10, os trabalhadores e trabalhadoras Agentes de Endemias foram para a frente da Prefeitura de Macapá. O SINDESAÚDE foi lá para ouvi-los e tomar providências. Todos estavam indignados pois em suas folhas de pagamento não há os 216 Reais referentes ao Vale-Transporte, e também há casos de agentes que trabalham em campo que descontaram 60 Reais de seu salário! Inicialmente, a Prefeitura alegou que houve apenas um erro na  folha e que seria reposto no próximo mês. Porém a proposta para receberem o vale-transporte mudou para até quinta (6/10) depois que os trabalhadores disseram que vão paralisar pois não há condições financeiras de arcar com os deslocamentos necessários. Os Agentes irão voltar na prefeitura nesta quinta-feira se caso não forem atendidos.