segunda-feira, 10 de outubro de 2011

UBS RUBIM ARONOVITCH: TRABALHADORES EM PARALISAÇÃO!



Na sexta-feira passada os trabalhadores da Saúde da Unidade Básica Rubim Aronovitch no Santa Inês refletiram e decidiram um dia inteiro de paralisação. A tentativa de sensibilizar as autoridades foi tomada a partir de meses sem a menos infraestrutura no local de trabalho. A falta de medicamentos, água, energia elétrica já são mais que frequentes, sem contar com as salas que foram interditadas pelos próprios trabalhadores pois oferecem risco a saúde dos trabalhadores e dos usuários. Ratos aparecem no laboratório, as fossas estão semi-abertas, fezes de pombos mancham as janelas de vidro!


A paralisação hoje começou as 7h e vai até 22h, sempre mantendo as emergências (infarto, vômito, alergia, asma). Logo pela manhã mesmo, os trabalhadores da UBS junto ao SINDESAÚDE, COREN-AP, lideranças comunitária do Santa Inês e Camara dos Deputados levaram as reivindicações ao Ministério Público do Amapá e marcou-se uma reunião para que as pautas sejam atendidas urgentemente.





SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACAPÁ ARRANCA FAIXA DA PARALISAÇÃO, DESRESPEITA E AMEAÇA OS TRABALHADORES DA UBS RUBIM ARONOVITCH

Trabalhadores da Saúde mobilizados na paralisação
O Secretário Municipal de Saúde de Macapá, Eduardo Monteiro, apareceu nesta tarde no Rubim Aronovitch arrancando a faixa da paralisação acusando de ser ilegal, ameaçando cortar o ponto de quem paralisasse e ainda assediando moralmente os trabalhadores tentando obrigar uma guarda municipal a expulsar o SINDESAÚDE da UBS. A guarda municipal disse que não ia expulsar ninguém pois estão no seu direito de reivindicar!


Queremos deixar bem claro que a paralisação é legal, há documentos que comprovam o aviso prévio além de ser inegável a necessidade de chamar a atenção para o caos que se encontra a Unidade!

O Secretário conseguiu despertar mais ainda a indignação dos trabalhadores que continuarão na luta por melhorias!



UM POUCO SOBRE A REALIDADE DA UBS RUBIM ARONOVITCH ...

Sala de Medicação Interditada: estufa queimada,
 falta de climatização e medicamentos


Falta de Energia Elétrica: trabalhadora usa a luz natural
para atender os usuários


Aviso na porta estampa a precariedade
da Unidade Básica



A falta de água e torneiras botam em risco
a saúde dos trabalhadores



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