sábado, 27 de agosto de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PARÁ: JATENE É CULPADO PELO DESMONTE DA SANTA CASA

 

A MORTE DE UMA CRIANÇA


A morte de uma criança é talvez a perda mais difícil de suportar. Como pode alguém estar preparado para o choque de perder um filho ou uma filha, um neto ou uma neta? Pergunte a qualquer pai ou mãe e eles responderão: "Eu não sobreviveria" ou "Nunca mais seria a mesma pessoa" ou "Isso me destruiria pelo resto da vida". Nada pode se comparar à dor indescritível que se sente pela morte de um filho ou ao desespero que a acompanha. E embora os pais sobrevivam, a perda os deixa marcados para sempre.

Quando perdem um filho, os pais se deparam com o incompreensível: "Meu filho não devia morrer antes de mim." Experimentam enorme culpa por se sentirem de algum modo responsáveis pela morte. "O que deveria ter feito para impedir que isso acontecesse?" Sentem-se inúteis, inadequa­dos e impotentes, porque acreditam que falharam em suas obrigações paternas. Em vez de se verem como pais, tornam-se pais de filhos mortos. Não conseguem pensar de maneira clara. Não importa toda a proteção e cuidado que deram aos filhos, sempre se sentem de alguma forma responsáveis, pois a morte prematura sempre lhes parecerá antinatural, e por isso acreditarão que ela é consequência de alguma culpa.

Escolhi algumas cartas que venho publicando nas últimas semanas e que demonstram que até mesmo na pior tragédia é possível encontrar uma oportunidade de cres­cimento. Meu desejo mais profundo é que os pais sintam ainda que há uma parcela mínima de paz em meio à tristeza e que saibam que suas vidas foram abençoadas pela bela alma que conheceram como seu filho ou filha, no tempo curto ou longo em que habitaram a Terra.

Hospital do PA afasta presidente após morte de gêmeos

Agencia Estado
A presidente da Santa Casa de Belém, no Pará, Maria do Carmo Lobato, foi afastada hoje depois que dois bebês gêmeos morreram por falta de atendimento no hospital. Ela será substituída por uma comissão formada por quatro médicas. Ontem de madrugada, a mãe dos gêmeos, uma mulher de 27 anos que estava no sétimo mês de gestação, sentiu fortes dores na barriga e foi até a unidade acompanhada do marido. Ao chegar no local, o casal foi informado na portaria da falta de leitos.
O casal então seguiu para o Hospital de Clínicas, onde recebeu informação semelhante. O pai das crianças acionou o Corpo de Bombeiros, que foi para o local socorrer a mulher. Ela foi encaminhada novamente para a Santa Casa, mas, desta vez, o problema foi com a ambulância, que não teve autorização para entrar na unidade. O parto de um dos bebês acabou sendo feito dentro do veículo, mas a criança nasceu morta. Depois disso, a equipe médica da Santa Casa permitiu a entrada da paciente para a realização do outro parto. O segundo bebê também nasceu morto.
Segundo o secretário do Estado de Saúde, Hélio Franco, "o fato de a Santa Casa estar com a capacidade de atendimento neonatal esgotada, por conta dessa lacuna deixada por hospitais conveniados, não apaga o erro cometido na madrugada de terça-feira". Tanto o secretário quanto a coordenadora da equipe que vai dirigir a Santa Casa, Eunice Begot, lamentaram a morte dos bebês prematuros e garantiram o atendimento à mãe das crianças, que permanece internada na unidade.
A capacidade da unidade neonatal é de 107 bebês e hoje prestava assistência a 15 crianças a mais do que o seu limite. No Carnaval deste ano, como os hospitais conveniados ao SUS reduziram o atendimento naquele período, a Santa Casa recebeu 427 pacientes em três dias de feriado, segundo as autoridades estaduais.
O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves realizou perícia no corpo dos bebês e constatou óbito intrauterino de pelo menos 48 horas antes do nascimento das crianças. O resultado final do laudo deverá sair na sexta-feira e encaminhado à delegacia responsável pelo caso. As investigações de responsabilidade no caso da quebra de protocolo no atendimento prestado à gestante na Santa Casa continuará sendo conduzida por uma equipe designada pela Secretaria de Saúde Pública do Estado.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Saúde Pública Não pode Esperar


O efeito Malafaia e a situação da saúde pública


O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde, disse em entrevista ao Café com Notícia, que não será candidato nas eleições de 2012. Disse também estranhar que os filhos dos ricos possam sair candidatos sem nenhuma cobrança, enquanto “os dos pobres sempre são questionados. Não é bem assim. O que tem sido denunciado ao longo do tempo, é a transformação de entidades da sociedade civil em palanques políticos, colocados à disposição de quem patrocina seus dirigentes, para projetos eleitorais que se distanciam dos reais interesses das comunidades em benefício das quais deveriam atuar. Não parecem ser esses os objetivos do sindicalista Dorinaldo Malafaia, que vem denunciando, de forma dura e incessante a situação em que se encontra a saúde pública no Amapá. O que ele tem dito não agrada aos aloprados ocupantes do poder, mas são verdades indiscutíveis e inegáveis que inquietam os bem intencionados, e irritam os insuportáveis que só aprenderam a viver de aplausos, e do faz de conta que “tá” tudo bem. Mas Dorinaldo disse também, com todas as letras, que esse caos da saúde pública do Amapá não se estabeleceu agora. Vem de um passado não distante, que ele lembrou citando as prisões de quatro dos cinco secretários que ocuparam a pasta da Saúde durante o desastrado governo Waldez Góes. Tudo isso precisa ser dito, sempre, para que as pessoas não esqueçam do turbilhão de infâmias que o povo amapaense sofreu nos anos recentes. Ao mesmo tempo nada do que está sendo dito altera uma verdade: a saúde pública do Amapá vive um momento de caos, mas vai sair dele.
Se levarmos em consideração que todo esse processo aconteceu por conta da corrupção, é de se imaginar que, cessada a causa, melhorarão os efeitos. E não há informação de que o processo corrupto que baixou o nível da saúde pública esteja acontecendo. Então é justo acreditar que, se o dinheiro da saúde está sendo aplicado na saúde, os problemas serão superados e chegaremos a um nível bem melhor do que se encontrava em dezembro do ano passado. Só precisamos de um pouquinho de pressa.

Fonte:  Geleia Geral 25-8-2011 - http://www.correaneto.com.br/site/?p=13053#more-13053

terça-feira, 23 de agosto de 2011

CARTILHA EM COMBATE AO ASSÉDIO MORAL



   O SINDESAÚDE há semanas vem recebendo denuncias de assédio, por parte de chefes imediatos e autoridades em Hospitais e Unidades de Saúde, e a luta contra as opressões no trabalho continuam.
   Pensando nisso, o sindicato disponiliza para seus sindicalizados, a partir desta quinta, uma cartilha que explica o que é Assédio Moral, como se Manifesta e o que os trabalhadores devem fazer.


Você pode conferir esta cartilha no link abaixo

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sindesaúde faz suas denuncias na Assembleia Legislativa

Ontem (9) o SINDESAÚDE teve um espaço na programação da Assembleia Legislativa de Macapá para falar com a plenária e mostrar a verdadeira face da Saúde do Amapá, lembrando que a primeira vez que o sindicato esteve presente na Assembleia foi para apresentar as demandas dos profissionais da Saúde, ainda na época da greve em junho.

Os 30 minutos cedidos ao sindicato serviram para conhecermos a analise que os deputados fazem sobre a atual conjuntura política. Eles reconhecem que a Saúde está em péssimas condições, mas acreditam que é algo pontual e que pode ser resolvido com calma. Nosso posicionamento é de que a Saúde sofre com um caos generalizado, não pontual, e que precisamos tomar uma atitude já.

Dorinaldo Malafaia, presidente do sindicato, deixa bem claro “A posição o SINDESAÚDE é de total independência frente ao Governo, nunca deixando de denunciar, um exemplo foi ano passado a denuncia em nível nacional que pode mostrar o caos e a corrupção na Saúde”. O estado de calamidade que hoje os hospitais se encontram desmascara a Secretária de Saúde que insiste em ludibriar a população e os profissionais da Saúde.

O Hospital de Emergências, que recebe centenas de pacientes todos os dias, é precário. A falta de água, alimentação para os pacientes, medicamentos, instrumentos de rotina, já se tornaram habituais e é algo que não deveria acontecer, pois o Governo recebe verbas diretas para prestar este serviço.     
A caravana do Sindesaúde continua. Esta semana estará na frente do Pronto Atendimento Infantil – PAI, lá recolheremos denuncias da população e faremos vistoria diária no hospital. 

sábado, 6 de agosto de 2011

Falência na Saúde: PARA SOBREVIVER, PACIENTES PAGAM A CONTA DO GOVERNO

A Gazeta, dia 4 de agosto de 2011
Denise Muniz (Reportagem Local)



Como num hospital particular, quem recorre ao atendimento da rede pública de saúde do Estado precisa ter dinheiro no bolso. Parece absurdo, mas, para sobreviver, pacientes dos hospitais de Emergência e Alberto Lima estão bancando o que obrigatoriamente deveria ser fornecido pelo Governo Estadual. os gastos são com medicamentos, intens de acomodação, alimentação e até materiais de órtese e prótese.
A situação chegou ao limite da tolerância. Tanto que despertou a atenção de membros e da diretoria do sindicato dos Servidores da saúde do Amapá (Sindesaúde). Desde ontem (3), eles estão acampados em frente ao Hospital de Emergência de Macapá, recolhendo denúncias de pacientes e fazendo um apanhado dos custos que a população está tendo, pagando a conta do Governo.
"Vamos reunir denúncias, receitas e notas fiscais das compras, para juntar a uma ação. Vamos acionar o Ministério Público Estadual para denunciar essa situação. Também vamos cobrar da Secretária de Saúde que faça o ressarciamento desses valores aos pacientes", pontuou Dorinaldo Malafaia, presidente da entidade sindical.
Denominado "Sindesaúde na Base", o acampamento em frente aos hospitais também tem a finalidade de pressionar os gestores da Saúde a normalizarem os atendimentos nas unidades, oferecendo aos pacientes o quê lhes é garantido, segundo institui o Sistema Único de Saúde (SUS).
O sindicato também está promovendo fiscalizações no interior dos hospitais com a intenção de averiguar as condições de trabalho de técnicos e enfermeiros. "Estamos fazendo um raio X da Saúde", reforçou Malafaia. acrescentando que a ação do Sindesaúde percorrerá em todos os hospitais de Macapá. "Cada semana acamparemos em frente a uma unidade", frisou. Ele adiantou também que o Pronto Atendimento Infantil (PAI) será o próximo a receber a caravana fiscal.
Ainda hoje (4), todas as enfermarias e corredores do Hospital de Emergências deverão receber a visita da equipe do sindicato, que quer saber quanto cada paciente está gastando com itens que deveriam ser pagos pelo Governo.

Alimentação Suspensa

Ontem, enquanto a reportagem visitava o acampamento do Sindesaúde, uma denúncia de que os cozinheiros do Hospital de Emergências haviam cruzados os braços chegou ao conhecimento da nossa equipe. A informação confirmada pelo enfermeiro e presidente do sindicato, Dorinaldo Malafaia.
Há cinco meses sem receber os salários, os trabalhadores que prestam serviço ao hospital através da empresa denominada Mecon, decidiram paralisar suas atividades como forma de protesto ao atraso. "Só vamos servir polpa (de frutas)", afirmou, por telefone, uma cozinheira que pediu para não ser identificada.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A SAÚDE DO AMAPÁ ESTÁ MORRENDO E A POPULAÇÃO SOFRENDO PELOS CORREDORES




No último dia 02, a diretoria do SINDESAÚDE realizou uma vistoria no Hospital de Emergência do estado do Amapá, e identificou uma situação que chega a assemelhar-se a situação vivida em campos de guerra. Pacientes  sendo abandonados no chão dos corredores, muitos há mais de um mês a espera de cirurgia ortopédica, sem a mínima perspectiva de atenção por parte da SESA (Secretária de Saúde do Amapá). Os trabalhadores estão sobrecarregados aplicando medicações em pé, sem as mínimas condições de trabalho. Para completar o estado de abandono, a falta de medicações  virou rotina no H.E., e muitos pacientes são obrigados a comprar.
As cenas registradas pelos diretores e pela imprensa são chocantes, porém para muitos dos trabalhadores, lamentavelmente, o caos virou algo natural de seu trabalho. Tais cenas foram apresentadas ao Governo do Estado, e esperamos que diante de tanto choque de realidade as devidas providências sejam tomadas.



Diante disso, nosso sindicato estará diariamente fiscalizando e denunciando as péssimas condições de trabalho em que se encontram os profissionais da saúde. Para isso, iniciaremos nossa fiscalização a partir do Hospital de Emergência. percorreremos todas as demais unidades de saúde do Estado. 
Nosso objetivo, acima de tudo é de ajudar nossa população e os trabalhadores de saúde a encontrarem uma saída, já que o governo de Camilo Capiberibe (PSB) está cego e surdo diante da lamúria popular. Atuaremos em três eixos:



1. Avaliaremos as condições de trabalho, analisando a estrutura e material fornecido aos profissionais para desempanharem com segurança suas funções, e número de pacientes por profissionais;

2. Acataremos as queixas e denuncias dos usuários do SUS e pacientes, receberemos cópias das notas fiscais, bem como informações que comprovem a compra de medicamentos pelos pacientes ou seus familiares;

3. Encaminharemos as devidas documentações com objetivo de que a SESA faça o ressarcimento dos valores financeiros extraídos indevidamente pelo Estado do Amapá, em última instância tais documentos servirão para desmascarar o discurso falacioso das autoridades, quando afirmam que não falta medicações nos hospitais.