segunda-feira, 13 de junho de 2011

GREVE DA SAÚDE NO AMAPÁ: TRABALHADORES NA RUA DIZENDO NÃO À LEI 1540/11


 Nesta segunda-feira, 13, a greve da Saúde continuou com todo gás. Ao lado da Secretária de Saúde do Amapá – SESA foi montado um acampamento onde os trabalhadores puderam expor as dificuldades dos seus locais de trabalho e, também unificar com os trabalhadores da Educação para dizer não à Lei 1540/11 que, de acordo com nossas análises, é um retrocesso, pois retira grande parte dos direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores, como a Data-Base e a dedução de qualquer vencimento, subsídios, gratificações ou adicionais de toda a natureza ou espécie.


O Governo de Camilo (PSB) está cada vez mais recuado e, definitivamente, não pretende encarar com seriedade os trabalhadores da Saúde e da Educação. “É vergonhoso quando o Governador vai pro Twitter e diz que não atenderá ninguém. É um desrespeito aos trabalhadores!” diz Dorinaldo Malafaia, Presidente do SINDESAÚDE. 



 
Hoje tivemos muitas denuncias de Assedio Moral, pessoas que trabalham nos Hospitais de Macapá e que se reivindicam a favor do Governo estão ameaçando cortar o ponto do turno da noite e do plantão se caso os trabalhadores aderirem à greve. No final de semana os chefes imediatos ligaram para os enfermeiros tentando desmobilizar a greve. Caiu a ficha do Governo que o movimento não vai parar!


Companheiro Chico Lopes (UNIDOS PRA LUTAR)
 

É muito importante lembrar que hoje em todo o Brasil estouraram mais de 18 greves e estão estourando muitas mais. O Governo Dilma está muito mais autoritário, o corte de verbas das áreas sociais de 50 Bilhões hoje atinge com muito mais força os trabalhadores brasileiros. No Rio de Janeiro, os Bombeiros travam uma luta que mobilizou e conquistou a cidade toda, o Governador Sergio Cabral não quer dar Reajuste Salarial. O salário base deles é de 930 reais enquanto o salário do Governador é de 17 mil! TODO APOIO AOS BOMBEIROS!
Sabemos que a Saúde do Amapá recebe a verba de 4 Milhões de Reais para o Fundo Estadual de Saúde que não foram utilizados para a educação continuada. Só para o atendimento ambulatorial é investido 34 mil reais e quase nunca recebemos o serviço. 
    




Maria Léia (Diretora de Finaças) falando sobre a falta
 de compromisso do Governo do Estado com os
trabalhadores

No Amapá o processo de mobilização e luta está cada vez mais forte. A Saúde e a Educação estão em greve, e a partir de quinta-feira estão previstas mais duas greves, a dos agentes penitenciários e do judiciário.

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